O cenário é o Brasil entre o final do século XIX e início do século XX. A maior parte da história decorre nas fazendas de café do interior de São Paulo, mostrando a imigração italiana no Brasil, com destaque para o romance de Giuliana e Matteo, dois imigrantes italianos que foram tentar uma vida melhor em terras brasileiras.

Afonso Lambertini é um empresário que mantém uma má relação com o seu filho e herdeiro, Paco, o qual discorda com a maneira fria e insensível do pai. Numa viagem ao Maranhão, Paco conhece a jovem Preta. O casal apaixona-se imediatamente, mas ela desconfia das intenções de Paco por ele ser branco e rico e ela negra e pobre. De facto, apesar do amor verdadeiro, Paco está noivo da possessiva Bárbara, uma mulher de carácter dúbio, cuja intenção é dar o golpe do baú e que vai tentar tudo para afastar Preta do seu caminho rumo à fortuna de Afonso Lambertini. Entretanto, um grande segredo do passado de Afonso irá voltar para mudar a vida de todos.

Em 1835, explode a Revolução dos Farrapos, e o Rio Grande do Sul proclama a independência face ao Império do Brasil. A trama acompanha a luta, na perspectiva de sete mulheres da família do líder dos farrapos, Bento Gonçalves. Confinadas ao refúgio seguro da estância de Ana Joaquina, irmã de Bento, convivem a dona da casa, a sua irmã Maria, as três filhas desta - Manuela, Rosário e Mariana - e a filha de Bento Gonçalves, Perpétua. Caetana é assediada por Bento Manuel, Rosário irá apaixonar-se por Estêvão, um oficial das tropas inimigas, Mariana viverá um amor com o índio João Gutiérrez, Perpétua viverá uma paixão por Inácio, que já é casado com uma mulher doente, e por fim Manuela - que é a verdadeira narradora da história - irá manter uma paixão pelo caudilho republicano Giuseppe Garibaldi, que entretanto se casa com Anita, uma revolucionária guerreira como ele. Manuela terá que lidar com a desilusão e a rejeição por toda a vida.